quinta-feira, 17 de maio de 2012

Calamidade pública com o recorde da cheia no Amazonas

Casas debaixo d'água e famílias desabrigadas é o cenário da região amazônica neste período de cheia dos rios afluentes que inundam plantações, casas e as cidades. A capital amazonense não ficou de fora já que esta é a maior cheia dos últimos cem anos de contagem na medida do rio, ruas do centro antigas estão alagadas e ameaça o tráfego no local. Cerca de 140 comerciantes da feira da Manaus Moderna estão prejudicados e estão de portas cerradas até que as águas voltem ao seu curso normal.

Viver em Manaus tem os seus encantos, terra de gente trabalhadora e que dá bons frutos, porém as necessidades são extremas e a União Geral das Comunidades representada pelo Léo Menezes procura ajudar a quem busca pelo menos uma voz até as autoridades competentes. 

Estivemos na comunidade do bairro São Geraldo, na rua Pico das águas, a situação dos moradores está muito difícil com a subida do rio. Casas estão debaixo literalmente da água e as pessoas não têm para onde ir, a única forma de locomoção é através das pontes de madeira improvisada e construídas pela UGC e as marombas que sustentam os poucos que permaneceram no local. 

É hora de sermos humanos e ajudar essas pessoas, água, alimentos e madeira é bem-vindo, porque somente elas podem dizer o que é viver com água dentro de casa e o lixo exposto a céu aberto. Vi pessoas que vibrando com o recorde da cheia no último dia 16 de maio de 2012, quando a cota chegou a 29,78 metros ultrapassando em 1 cm a meta de 2009, antigo recorde. É de se lamentar que estas pessoas provavelmente não vivam na cidade e muito menos conhecem a realidade deste povo.

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